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quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Porque sofremos tanto!

Porque sofremos tanto!


Na verdade sofremos pelas mais variadas razões. No entanto, quase todos queremos livrar-nos desse sofrer sem o mínimo de esforço. Nada na vida se consegue sem o mínimo esforço e neste caso, é necessário que sejamos capazes de perceber porque estamos a sofrer, pelo quê ou por quem.
Convém escrever tudo o que ao longo da vida nos causou sofrimento e reflectir sobre os prováveis motivos. Escrever ajuda!
Feito um estudo, a propósito, percebemos que alguns desses motivos são muito comuns tais como os que vou enumerar:
Não ter consciência do próprio valor, melhor dito, não ter auto-estima.
  Quem não tem consciência do seu próprio valor, enquanto pessoa, sentirá dificuldades em todas as áreas da sua vida, podendo levar-se a acreditar que não consegue nada na vida, sentindo-se inútil, frustrada, mal-amada…
 Comecemos então a pensar sobre o que terá gerado sentirmo-nos assim. O que podemos ter feito ou colaborado para não percebermos o nosso valor?
Será que conhecemos alguém que perdeu o emprego e ficou em depressão ou tentou se suicidar? Isso, realmente, pode acontecer quando a pessoa só reconhece o seu valor perante o cargo que ocupa, o poder que exerce…e, se perde isso, sente como se todo o seu valor fosse perdido.
Urge ter consciência do próprio valor independentemente daquilo que se tem ou do que se faz, perceber o seu valor enquanto ser humano, independentemente de cargos, contas bancárias, poder ou estatuto social.
Todos nós sabemos que a nossa sociedade valoriza muito as pessoas por aquilo que possuem em bens materiais e não pelos seus valores enquanto pessoa. Está na hora de aprendermos a olhar bem para dentro de nós mesmos e reconhecermos os nossos reais valores. Uma vez reconhecidos aprendamos a dar valor a tua o que de bom existe em nós, como solidariedade, amizade, cumplicidade, amor...
Quais são os principais sintomas de baixa-autoestima? Leia e veja se os reconhece em si:
- Uma necessidade de aprovação e de reconhecimento por parte dos outros. Necessidade de sentir o agrado por tudo o que faz!
- Dependência financeira e emocional.
- Não acredita em si mesmo sentindo-se por isso muito inseguro(a) e  timido(a).
- Não se permite errar, o que dizemos, altamente perfeccionista.
- Sentimento de não ser capaz de realizar nada, com sucesso.
- Não acredita em nada, em ninguém, porque na verdade, não acredita em si mesmo. O passo para resolver este sintoma é mesmo ser capaz de acreditar em si mesmo.
- Dúvidas constantes, de tudo, de todos, duvida do seu próprio valor
 •               Depressão, caracteriza-se pela perda de prazer nas atividades diárias (anedonia), apatia, alterações cognitivas(diminuição da capacidade de raciocinar adequadamente, de se concentrar ou/e de tomar decisões), psicomotoras (lentidão, fadiga e sensação de fraqueza), alterações do sono (mais frequentemente insônia, podendo ocorrer também hipersonolência), alterações doapetite (mais comumente perda do apetite, podendo ocorrer também aumento do apetite), redução do interesse sexual, retraimento social, ideação suicida e prejuízo funcional significativo (como faltar muito ao trabalho ou piorar o desempenho escolar)
•             Ansiedade  é uma característica biológica do ser humano, que antecede momentos de perigo real ou imaginário, marcada por sensações corporais desagradáveis, tais como uma sensação de vazio no estômago, coração batendo rápido, medo intenso, aperto no tórax, transpiração, e outras alterações associadas à disfunção do sistema nervoso autónomo.
•             Inveja é um sentimento de tristeza perante o que o outro tem e a própria pessoa não tem. Este sentimento gera o desejo de ter exatamente o que a outra pessoa tem (pode ser tanto coisas materias como qualidades inerentes ao ser).
•             A inveja pode ser definida como uma vontade frustrada de possuir os atributos ou qualidades de um outro ser, pois aquele que deseja tais virtudes é incapaz de alcançá-la, seja pela incompetência e limitação física, seja pela intelectual.
•             Medo é uma sensação que proporciona um estado de alerta demonstrado pelo receio de fazer alguma coisa, geralmente por se sentir ameaçado, tanto fisicamente como psicologicamente
•             Raiva  é um sentimento de protesto, insegurança, timidez ou frustração, contra alguém ou alguma coisa, que se exterioriza quando o ego se sente ferido ou ameaçado. A intensidade da raiva, ou a sua ausência, difere entre as pessoas. Joanna de Ângelis aponta o desenvolvimento moral e psicológico do indivíduo como determinante na maneira como a raiva é exteriorizada.
•             Agressividade designa uma tendência especificamente humana marcada pelo carácter ou vontade de cometer um acto violento sobre outrem. Pode também ser definida como uma tendência ou conjunto de tendências que se actualizam em condutas reais ou fantasmáticas, as quais visam a causar dano a outrem, destruí-lo, coagi-lo, humilhá-lo,
•             Vergonha  é uma condição psicológica e uma forma de controle religioso, político, judicial e social, consistindo de ideias, estados emocionais, estados fisiológicos e um conjunto de comportamentos, induzidos pelo conhecimento ou consciência de desonra, desgraça ou condenação. O terapeuta John Bradshaw conceitua a vergonha como a "emoção que nos deixa saber que somos finitos".
•             - Dificuldade em crescer profissionalmente, porque não acredita em si, porque duvida dos outros, porque tem medo de arriscar ou até porque o seu orgulho não deixa pedir ajuda.
•             Sentimento de inferioridade  é um sentimento de que se é inferior a outrem, de alguma forma. Tal sentimento pode emergir de uma inferioridade imaginada por parte da pessoa afligida. É freqüentemente inconsciente, e pensa-se que leva os indivíduos atingidos à supercompensação, o que resulta em realizações espetaculares, comportamento anti-social, ou ambos. Diferentemente de um sentimento normal de inferioridade, que pode atuar como um incentivo para o progresso pessoal, um complexo de inferioridade é um estágio avançado de desalento, freqüentemente resultando numa fuga das dificuldades.
Como podemos perceber, muitos fatores considerados como causas dos nossos sofrimentos nada mais são do que sintomas da falta de consciência do valor que se tem.
 Como livrar-se desses sintomas?
Não, não há  uma receita pronta, há sim muito trabalho a fazer em nós, começando por querer conhecer-se e estar presente nos seus pensamentos, cada vez mais.

O autoconhecimento é o melhor caminho para elevar a auto-estima, já que, à medida que nos conhecemos, começamos a agir de modo coerente entre o sentir, o pensar e o agir. Começamos também a s respeitarmo-nos muito mais, não permitindo que não nos respeitem na mesma proporção. Com isso, começamos a admirar-nos e a amar-nos (amor-próprio). Posto isto, aquilo que não gostamos em nós, aos poucos podemos mudar.

 Nada é mais libertador do que ter consciência da pessoa maravilhosa que somos!
Percebamos então que o nosso valor enquanto pessoa não pode e nem deve ser baseado na maneira como foi, ou ainda é tratado, ainda que isso tenha durado toda a vida.
Não permitamos mais ser desrespeitados ou maltratados. Todos temos potencialidades e capacidades de nos desenvolver e de mudar aquilo que nos faz sofrer.
 O que não gostamos e o que não gostam em nós, em geral, não fazem parte de nossa essência, o verdadeiro eu, mas sim das máscaras que um dia nós criamos para nos defendermos. Esta é a verdadeira causa dos nossos conflitos.
 Não, é nada fácil identificar quais são as nossas máscaras, mas isso, com persistência, vontade pode ser obtido. Poderemos acelerar o processo através da psicoterapia que proporciona o autoconhecimento.
São as máscaras criadas, enquanto ainda crianças que, estando no inconsciente automático, desenvolve-se como uma defesa contra um mundo hostil. É essa ideia arquivada, se assim se pode dizer, que verdadeiramente, quando adultos, torna tudo muito difícil, criando conflitos nas relações e causando muito sofrimento. Por isso o autoconhecimento é necessário, é imprescindível, na busca pela nossa essência, nosso verdadeiro eu, livre das máscaras que criamos.
 O orgulho, agressividade, arrogância, não fazem parte da essência do ser humano, são máscaras criadas como defesas e que depois podem se tornar fonte de muitos conflitos. Quanto mais nos tornamos conscientes das máscaras que utilizamos,mais controle obteremos sobre elas. 
·         Os temas assinalados com  (ponto) serão desenvolvidos nos posts seguintes.


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